
"Este rosto de estrutura rectangular em largura com um perfil algo inclinado na zona cerebral e mais vertical na sua zona média e baixa, com receptores (olhos, nariz e boca) moderadamente protegidos, informa-nos que as forças de expansão e as de conservação estão em equilíbrio. Como a zona dos maxilares é um tanto suave e recortada, podemos afirmar que o seu nível de actividade está ligeiramente abaixo da média; apesar desta morfologia, o queixo visível diz-nos que tem bom sentido de oportunidade, que sabe esperar. Embora fisicamente pouco activo, a sua zona cerebral inclinada, em que se observa uma aceitável zona criativa e uns superciliares salientes, revela uma mente activa em que coexiste um bom nível de inteligência, tanto abstracta como concreta, e boa intuição, com aceitável capacidade de comando. A amplitude das têmporas e o abaulamento da testa dão-nos conta de um ser ligeiramente obsessivo, ou seja, que dá demasiadas voltas às suas ideias. Tem um bom sentido da poupança e do gasto."
durante dez segundos ri-me. o resto do tempo que estive a olhar para o livro pensava se aquilo era mesmo ciência. a verdade é que se denomina disso mesmo, ciência. Uma junção de caracterísitcas biológicas e psicológicas. faz lembrar os míticos testes de medição do crânio para quantificar a inteligência. e para mim, nao foge muito disso. continua uma forma ridícula de tentar definir uma pessoa através de uma mera observação. através das caracetrísticas físicas de uma pessoa dizer se é simpática ou não, activa ou não, carinhosa ou não. impossível. e com isto, duvido totalmente disto que se denomina de ciência. talvez seja mais uma tentativa da psicologia (uma parte dela, os mais desesperados) arrancar aplausos do grande público que é o senso comum.
Pergunta: sou só eu que conheço gémeos com personalidades diferentes?
